Um agricultor piedadense de 40 anos de idade perdeu quase R$ 2 mil num golpe aplicado por telefone, no qual uma mulher se passando por funcionária de um cartório exigia o pagamento de um boleto que seria protestado caso não fosse pago no mesmo dia.
O golpe foi aplicado no dia 3 de setembro e a queixa crime registrada nesta sexta-feira (11) junto à Delegacia de Polícia de Piedade. A vítima relatou que na manhã daquela quinta-feira (3), por volta das 11 horas, recebeu um telefonema de uma mulher que se identificava como Gabriela, suposta funcionária de um cartório da cidade de São Paulo e que haveria um título (duplicata, boleto bancário) no valor de R$ 1.997,45 em nome do agricultor, emitido por uma empresa de produtos agropecuários de São José do Rio Preto, que estaria vencido e que seria protestado caso não fosse efetuado um depósito bancário até às 13 horas daquele mesmo dia.
A vítima havia efetuado uma compra daquela mesma cidade e já havia pago pelas mercadorias, contudo, imaginou que pudesse ter havido algum erro e decidiu efetuar novamente o pagamento temendo que seu crédito junto à mesma pudesse ficar prejudicado e depois resolveria a questão com a empresa.
O agricultor deixou seu sítio no bairro rual em que reside, veio até à agência da Caixa Econômica Federal e efetuou o depósito no valor do falso título. O crédito foi efetuado em uma conta junto à agência da Caixa Econômica Federal da Avenida Sapopemba, São Paulo, em favor de um indivíduo que, segundo segundo o site Alagoas 24 horas, foi preso em março de 2009 com um revólver calibre 32 na cidade de Penedo, estado de Alagoas, crime pelo qual foi condenado a dois anos e quatro meses de reclusão.
Ao ver o nome que saiu no comprovante de depósito bancário, a vítima começou a desconfiar da situação e procurou seu advogado. Após várias tentativas de contato com o suposta cartório e à falsa empresa, ambos inexistentes, foi confirmado que o agricultor tinha sido vítima de um golpe. Foi feito contato com a gerência da agência mantenedora da conta creditada, porém, o valor já havia sido sacado e nada mais poderia ser feito. Restou ao agricultor registrar a queixa de estelionato e aguardar pela investigação policial.