Uma faxineira de 40 anos de idade perdeu R$ 700 com o famigerado golpe do falso sequestro, no qual um marginal dizia estar com sua filha e a mataria caso não recebesse uma o dinheiro.
O fato teve início após às 15 horas desta segunda-feira (10). A vítima estava trabalhando quando recebeu uma ligação em seu celular sem identificação do número de origem da chamada, na qual um homem dizia ter sequestrado a filha dela. Ao fundo ouvia-se os gritos de socorro da suposta vítima.
A encenação dos marginais não só convenceu à faxineira, como deixou-a em pânico. O indivíduo exigiu R$ 12 mil da mulher, que alegou não possuir todo este dinheiro. Após vários e intermináveis minutos de ameaças por telefone, com o vagabundo ordenando que ela não encerrasse a ligação e nem falasse com ninguém, a vítima efetuou um depósito no valor de R$ 700 - todo dinheiro que tinha disponível - numa conta da agência da Caixa Econômica Federal de Campos dos Goytacazes, estado do Rio de Janeiro.
Após confirmado o depósito uma voz de mulher ao celular disse "mãe, eles já estão em soltando" e a chamada foi encerrada. Apavorada a vítima ligou para o marido, contou o que havia acontecido e ele então, ligou para a filha que reside em Hortolândia e o casal soube que tudo não havia passado de uma golpe. O caso foi registrado junto à Polícia Civil.
A principal orientação destes casos é desligar assim que o golpe se inicia e comunicar o que está se passando para alguém, um parente, amigo, vizinho ou alguma pessoa que esteja por perto, pois, não há notícia de nenhum caso de que este tipo de ligação tenha sido um verdadeiro sequestro. Em hipótese alguma fale o nome do filho ou filha ou outro parente que possa estar sob o poder de criminosos, até melhor se for dito um nome totalmente estranho para enganar os golpistas.
Em geral estes indivíduos estão dentro de prisões e criam a encenação para levar pânico às vítimas, que em estado de choque não conseguem raciocinar, por isso, é importante que outra pessoa esteja a par da situação. Também que os marginais exigem inicialmente uma valor relativamente alto, de R$ 2 mil a R$ 10 mil e se "colar, colou", ou seja, quase sempre a vítima não possui este valor e a negociação atinge quantias bem mais modestas, como foi este caso, passou de R$ 12 mil para R$ 700. Mesmo que o bandido tenha alguma informação pessoal da vítima que estaria em seu poder, busque alguns detalhes que só familiares saberiam.