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sábado, 7 de julho de 2012

Pacientes fazem BO por interrupção no atendimento médico no ambulatório


            No início da noite de quinta-feira (05), três pacientes que aguardaram por horas atendimento médico no ambulatório foram à Delegacia de Polícia prestar queixa contra a negativa do médico plantonista que se negou a continuar atendendo a quem estava há horas na fila de espera. No total foram 25 pessoas, homens, mulheres, crianças, idosos que tiveram atendimento negado. Diretor de Saúde disse que nada poderia fazer para resolver o problema.
Curioso destacar é que o mesmo médico, Dr. Jorge, que às 18h30min se fechou no consultório, encerrando o atendimento meia hora antes antes do horário de funcionamento do ambulatório, assumiu novo plantão de 12 horas na Santa Casa às 19 horas. O outro médico que atendia no local, Dr. Sérgio, foi embora às 18h30min.
      Diego Cleberton de Souza, membro do Conselho Municipal de Saúde, estava com sua esposa, Fabiana Silva Santos, que estava com enjoo e dor de cabeça e também teve atendimento negado, ligou para o Diretor Municipal de Saúde, Francisco Vieira Filho, que prometeu tomar providências. Uma hora depois e como não houve resposta, Diego telefonou novamente para Francisco que disse ao celular que não poeria fazer nadam, pois, estava na missa.
     Edna Pereira Duarte, moradora da Vila Moraes, procurou atendimento médico após um acidente doméstico em que sua a Gabriele Pereira Barros, de 4 anos, machucou o braço ao levar um tombo. Edna chegou ao ambulatório às 14h30min, foi atendida às 17 horas, depois foi feito um raio-x e às 17h30min quando o atendimento foi interrompido. Foi até a Santa Casa, aguardou pelo atendimento médico, até que por volta das 21 horas foi examinado o raio-x pelo médico, mas, teria que voltar no dia seguinte (sexta-feira) para que um ortopedista analisasse a chapa.
       Vanderléia Cardoso , 44 anos, Bairro do Funil, com dores abdominais esteve pela manhã no ambulatório. Foi feita a coleta de material para exame de sangue com urgência. Às 15 horas ela pegou o exame no laboratório e foi ao ambulatório. Não foi atendida, teve que ir à Santa Casa e o mesmo médico que a atendeu pela manhã e este perguntou se estava de acordo como medicamento por ele ministrado.
      Antônio Laurindo, 71 anos, morador do Bairro Santos e Paiol, acompanhou sua esposa Maria Marlene Lopes Laurindo, 69 anos, que tem problemas cardíacos e uma válvula implantada no coração. Ela estava com falta de ar e esperou por atendimento desde às 14 horas no ambulatório, não obteve sucesso. Foram à Santa Casa e somente às 20h30min foi atendida e depois medicada. Confira o depoimento do senhor Antônio Laurindo, que foi vereador entre 1978 e 1983, contou da dificuldade do casal para que Dona Maria Marlene recebesse atendimento médico.


        Na Santa Casa após às 19 horas o acúmulo de pacientes era inevitável. Os 25 pacientes que não foram atendidos no ambulatório, tiveram que novamente preencher a Ficha de Atendimento Ambulatorial (FAA) e aguardar na fila. Com isto mais 50 pessoas se acumulavam no corredor da Santa Casa. Importante ressaltar que os tanto os funcionários do ambulatório quanto da Santa Casa fizeram o possível para atenuar a situação. Dois médicos levaram algumas horas para conseguir atender a demanda de pacientes. O Pronto Atendimento à população é de total responsabilidade da Prefeitura Municipal de Piedade, mesmo quando este ocorre nas dependências da Santa Casa de Misericórdia.