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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Homem armado com faca rouba taxista da Praça Matriz

No início da noite de ontem, mais um taxista foi assaltado em Piedade.
De acordo com dados obtidos junto à Polícia Militar, por volta das 19h30min desta quarta-feira (28), um homem moreno com cerca de 29 anos, vestindo camiseta regata (azul ou preta) e calça jeans, chegou ao ponto de táxi da Praça Coronel João Rosa e solicitou ao motorista de um VW Spacefox prata, uma corrida até o Bairro Sarapuí dos Luz. Chegando ao local indiciado o passageiro sacou de uma faca e anunciou assalto. O taxista de 46 anos não reagiu, entregou R$ 100 que trazia consigo, seu celular e o marginal fugiu correndo a pé em direção a um matagal. O taxista voltou para a cidade e após comunicar sua família sobre o ocorrido, seguiu até a Delegacia de Polícia, onde só então a Polícia Militar foi comunicada sobre o ocorrido. Imagens do sistema de video monitoramento foram verificadas, contudo, não poderão ajudar na identificação do marginal uma vez que as duas câmeras instaladas sob a cobertura do ponto de táxi da Praça Cel. João Rosa funcionam no sistema "Speed Dome", cuja imagem não é fixa, pois, a câmera gira em 360 graus e no momento em que o ladrão entrou no táxi o foco de ambas estava captando imagens de outros locais.
Profissão de risco - Somente este ano são mais de 10 casos de assalto a taxistas. Em 21 de março de 2012 José Abílio de Oliveira, taxista da Praça da Bandeira, foi brutalmente assassinado a facadas no Bairro dos Soares. Passados mais de oito meses e o assassino (ou assassinos) não foram identificados. A polícia chegou a prender um suspeito, porém, o homem tem um álibi. No momento do crime estaria num bar e testemunhas confirmam sua versão. Duas semanas depois deste latrocínio (matar para roubar) um outro taxista foi ferido a faca num assalto no Bairro Bento Ruivo e em 16 de outubro novamente um taxista da Praça da Bandeira fica ferido ao ser golpeado no peito com uma facada, neste caso nada foi levado. Até o momento ninguém foi preso por estes roubos. A falta de informações ou de provas sobre os suspeitos dificulta as investigações por parte da Polícia Civil.