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| Nidelci, presidente do sindicato fala aos funcionários, durante reunião no Paço Municipal, na manhã desta quinta-feira (13). |
O impasse continua e o pagamento do ticket alimentação extra de Natal que há 10 anos é concedido pela Prefeitura de Piedade aos funcionários públicos municipais está longe de ser confirmado. Na tarde de quarta-feira (12) cerca de 40 funcionários da prefeitura se reuniram em frente ao Paço Municipal.
O encontro foi convocado pela presidente do sindicato da categoria, Nidelci Rodigues e contou com a presença dos vereadores Adilson Castanho (PV), Norton Nakayama (PSDB), Geraldo Camargo (PT) e Renaldo Correia (PV) que assumirá como vice-prefeito em 1º de janeiro de 2013. De acordo com o posicionamento do assessor de gabinete Marcelo Silva Vieira, que é quem sempre fala em nome do prefeito Geremias, a única hipótese de ocorrer o pagamento do ticket é se a Câmara devolver R$ 1 milhão aos cofres do Executivo. Adilson Castanho, presidente da Câmara, alega que este montante não poderá ser devolvido uma vez que já está empenhado (comprometido) na construção do prédio do Legislativo. A prefeitura tem cerca de 1.100 funcionários públicos ativos. O custo do ticket de Natal ficaria em torno de R$ 320 mil, segundo a administração municipal.
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Indefinição: cerca de 40 funcionários foram ao Paço.
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A Câmara já devolveu R$ 350 mil e se propôs a enviar R$ cerca de 600 mil à prefeitura, porém, ainda assim o executivo não garante o ticket de Natal. Como não houve acordo cerca de 20 funcionários foram até a frente da casa do prefeito para tentar falar com ele, mas, ninguém os recebeu. O assessor Marcelo Vieira chegou a classificar de "molecagem" o ato pacífico dos funcionários. Ocorre que o referido ticket de Natal trata-se de um bônus, portanto, concedido por meio de decreto do prefeito e não existe garantia legal para os funcionários reivindicarem tal benefício, uma vez não haver direito adquirido sobre o mesmo e ainda, que devido às dívidas já assumidas pela administração municipal serem prioridade legal em sua liquidação (pagamento), somente após todos os débito assumidos serem pagos e o déficit de R$ 1,7 milhão ser zerado, daí a prefeitura poderia pagar o ticket aos funcionários, caso o Projeto de Lei fosse aprovado pelos vereadores.
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| Marcelo Vieira: "Isto foi molecagem", ao comentar a ida dos funcionários à casa do prefeito. |
Ontem (13) pela manhã houve nova reunião, desta feita dentro do Paço, onde, finalmente o Prefeito Geremias recebeu uma comissão de funcionários e a presidente do sindicato. Na conversa o prefeito manifestou insatisfação com a visita dos funcionários à sua residência. Quanto ao resultado do encontro, mais uma vez nada ficou resolvido. Geremias sinalizou com a hipótese de negociar com a Câmara, enquanto a presidente do sindicato manifestou-se dizendo que os funcionários não podem ser usados em um jogo político e que insistirão em suas manifestações visando conseguir a concessão do ticket extra de Natal. O fato é que a atual administração municipal, representada na figura do prefeito Geremias, aproveitou do impasse para requerer R$ 1 milhão para cobrir seu saldo negativo,