Após mais de uma centena de casos de saques indevidos registrados em contas poupança em uma das agências o Banco do Brasil de Piedade, nova queixa de operação irregular, desta feita, o caso, segundo a vítima, teria ocorrido na agência local da Caixa Econômica Federal.
Conforme relatou em Boletim de Ocorrência na última sexta-feira (12)., a vítima, uma mulher de 58 anos, afirmou que ao verificar extrato de sua poupança constatou que alguém sacou R$ 3.200 de forma indevida. O fato foi comunicado à gerência da agência localizada na rua Cônego José Rodrigues de Oliveira. Caso seja confirmado que a transação bancária de retirada de dinheiro da conta da vítima foi feita de forma fraudulenta, a quantia será ressarcida à cliente da instituição financeira.
Sem esclarecimento - Na agência do Banco do Brasil que anteriormente era da Nossa Caixa, entre abril e junho, foram mais de 100 casos de saques indevidos em contas-poupança registrados em BOs, que alcançariam o montante aproximado de R$ 500 mil de prejuízo à estatal, uma vez que todos os clientes tiveram seus valores devolvidos pelo banco. A Polícia Civil de Piedade teve sua ação dificultada pela instituição financeira, que alega realizar investigação interna para os casos reclamados. Um sistema conhecido como "chupa-cabras", foi recolhido por funcionários de dois caixas, porém, a polícia foi comunicada somente após a retirada dos aparelhos -do local, o que prejudicou em muito a investigação e o trabalho dos peritos criminais. O mecanismo obtinha informações os dados da conta, como o nome do correntista, numero da conta e eventualmente as senhas, que eram enviados por sinal de telefonia celular e captados por algum membro do grupo, para posteriormente os estelionatários sacarem os valores das contas.
Nos casos verificados no Banco do Brasil, a quadrilha, utilizando-se das informações dos clientes captadas no "chupa-cabras", emitiam Carteiras Nacionais de Habilitação (CNH) falsas, se dirigiam a outras agências - a maioria em cidades da região de Campinas - onde solicitavam a emissão de um novo cartão de movimentação das contas sob a alegação de extravio do cartão original. Depois os saques eram efetuados por participantes do esquema. Dos mais de 100 casos, apenas três CNHs falsas foram apreendidas, mas, os fatos não foram devidamente esclarecidos e ninguém foi preso. A Polícia Civil segue investigando e agora tem novo desafio.