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A eficiência de um funcionário da agência do Banco Bradesco de Piedade evitou que uma mulher fosse vítima da ação de uma estelionatária que, utilizando documentos falsos, tentou sacar o auxílio maternidade, passando-se pela verdadeira beneficiária. A Polícia Civil pede para quem conhecer a mulher da foto, que entre em contato com a equipe de investigação.
Em Boletim de Ocorrência registrado na manhã desta terça-feira (11) junto à Delegacia de Polícia de Piedade, a vítima relatou que ontem (10), logo no início do atendimento ao público, às 11 horas, uma mulher morena, portando cédula de identidade e uma carta de concessão de benefício emitida pelo INSS, dirigiu-se ao caixa para sacar os valores referentes ao auxílio maternidade.
O funcionário que atendeu à estelionatária, apesar de os documentos apresentados serem idênticos aos verdadeiros, (obviamente que a foto era da golpista), desconfiou da "cliente" que tentava retirar o dinheiro. O rapaz disse que precisaria conferir os documentos e se dirigiu à parte reservada da agência. A vigarista percebeu que algo estava errado (para ela), tratou de deixar rapidinho a agência e não foi mais vista, porém, os documentos falsos ficaram em poder do banco.
O funcionário do Bradesco conseguiu localizar a verdadeira beneficiária do INSS, contou-lhe o que havia acontecido. Cópias dos documentos deixados pela marginal na agência foram obtidas pela Polícia Civil para tentar identificar e localizar a mulher que tentou sacar indevidamente o dinheiro da beneficiária. A polícia acredita tratar-se de uma quadrilha, uma vez que, os documentos falsos são de boa qualidade e ainda o fato de que os dados constantes da carta-benefício do INSS baterem com os da beneficiária, informações sigilosas que somente a previdência social tem acesso, ao menos é o que se acredita.
A Polícia Civil trabalha na investigação dos fatos e caso alguém conheça a mulher da foto e tenha informações que possam levar à sua localização, pede-se que entre em contato com a Delegacia de Polícia de Piedade pelo telefone (15) 3244.1220, 3244.1222 ou então pelo disque-denúncia 181, cuja ligação é gratuita e o sigilo é absoluto.