Pai e filho transportavam 1,5 tonelada de palmito em dois carros

Palmito será enviado para perícia
Foto: Bom Dia Piedade

Pai e filho transportavam cerca de 1.500 quilos de palmito ilegalmente em dois carros pela rodovia SP-79 quando foram surpreendidos por Policiais Rodoviários na noite desta quinta-feira (17). Os dois disseram que haviam ganho a mercadoria, que serviria para 'alimentar peixes'.

Os Soldados Ricardo e Henrique estavam em patrulhamento pela Rodovia 'Padre Guilherme Howell' (SP-79), quando na altura do quilômetro 137, bairro Miguel Russo viram um Gol 1.0 Seleção 2011 cinza e um Celta Spirit 2009 vermelho, ambos com vidros escuros, que trafegavam sentido Tapiraí com a traseira muito baixa, indicativo de que transportavam algo muito pesado.

Foi dada ordem de parada aos motoristas e constatado que os dois carros estavam com os bancos traseiros abaixados e várias caixas de papelão ocupando toda a parte traseira. Ao averiguarem o conteúdo das caixas os policiais descobriram que havia uma grande quantidade de palmito em vários vidros. 

Corredor da Delegacia de Polícia ficou tomado
pelas caixas com palmito
Foto: Bom Dia Piedade

Os motoristas dos carros eram habilitados para dirigir, mas, não possuíam nota fiscal da mercadoria e disseram que o palmito seria da espécia pupunha (produzidos em reflorestamentos) e que serviriam para alimentar peixes (?) e que haviam ganho a mercadoria de um parente que reside em Campinas e levariam para Juquiá, onde residem. Os argumentos não convenceram nem um pouco aos policiais, que perceberam se tratar de palmito ilegal, provavelmente da espécie juçara, retirados clandestinamente da Mata Atlântica.

Os automóveis e seus condutores, que estavam com a documentação devidamente regularizadas, foram conduzidos à Delegacia de Polícia de Piedade, onde por determinação do Delegado Dr. Oscar Garcia Machado Júnior, o investigador Fábio Silva efetuou a apreensão de 222 potes de vidro contendo palmito, alguns cortados e outros ainda em pequenas toras. Os carros também foram apreendidos, assim pai e filho tiveram que aguardar que alguém viesse buscá-los para poderem voltar para Juquiá. O palmito será enviado para perícia, uma vez que não possuíam rótulos de identificação, sem data de produção e validade, tornando perigoso seu consumo, com isto deverá ser inutilizado após efetuado laudo pericial.