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quinta-feira, 21 de maio de 2015

Em novas queixas, clientes do Banco do Brasil reclamam débitos de R$ 4.900

Agência 6630 do Banco do Brasil
Foto: Arquivo
Em mais dois casos de clientes de uma das agências do Banco do Brasil de Piedade que alegam terem sido lesados por operações fraudulentas, foram feitas compras eletrônicas de cerca de R$ 4.900. Já são mais de 15 casos similares registrados nos últimos dois meses junto à Delegacia de Polícia de Piedade.


Um comerciante de 58 anos de idade, morador do bairro Butuca, disse ter recebido no dia 14 de maio uma ligação telefônica na qual um funcionário do Banco do Brasil pedia que ele comparecesse na agência bancária para resolver pendências em sua conta corrente que estaria com o saldo negativo.

Assustado com tal informação o cliente se dirigiu à agência situada na Rua Comendador Parada, onde foi informado de que compras no valor total de R$ 1.633,88 na cidade do Rio de Janeiro utilizando seu cartão bancário. O comerciante afirma desconhecer totalmente tais transações bancárias e alega que as mesmas teriam sido efetuadas de maneira fraudulenta. A denúncia referente aos fatos foi registrada em boletim de ocorrência na segunda-feira (18) junto á Polícia Civil.

Nesta quinta-feira (21), uma nova queixa de estelionato em conta corrente do Banco do Brasil foi feita junto à Delegacia de Polícia de Piedade. A vítima uma aposentada de 68 anos de idade que reside no bairro Cotianos, alegou que ontem (20/5) foi à agência do Banco do Brasil à Rua Comendador Parada - antiga Nossa Caixa - e ao obter um extrato soube que desconhecidos haviam feito compras no valor total de R$ 3.264,18, cujo valor foi debitado em sua conta corrente. 

Como no caso anterior, a cliente desconhece completamente tais transações e, assim como o comerciante, irá reclamar a devolução dos valores debitados nas contas. A instituição bancária irá apurar como se deram as transações e caso fiquem comprovadas as fraudes os valores serão devidamente ressarcidos aos clientes.

A Polícia Civil tem dificuldades para investigar tais fatos, pois, há cerca de três anos quando mais de 100 casos similares, aconteceram no Banco do Brasil, a gerência da agência 6630-3 (antiga Nossa Caixa) alegou que tratava-se de uma instituição na qual o Governo Federal é acionista majoritário, portanto, as investigações deveriam ficar a cargo da Polícia Federal. As ações fraudulentas contra correntistas da agência local causaram prejuízo de mais de R$ 500 mil à instituição financeira. Passados três anos não se tem notícia de qualquer resultado destas investigações.