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terça-feira, 28 de julho de 2015

Mais uma filipina é detida pela GCM por pedir doações ilegais na cidade

Cadernetas encontradas com a jovem
nas quais eram anotadas as "doações"
obtidas e o dinheiro arrecadado
Uma jovem filipina foi detida na tarde de ontem no centro da cidade por que pedia dinheiro para uma instituição internacional humanitária que ajuda crianças, porém, segundo as autoridades policiais, a ação da mocinha não passaria de um golpe. Em 23 de março de 2015 uma outra mulher vinda do mesmo país foi detida também pelos GCMs Santos e Pires em situação bastante semelhante.

ÀS 16h41min desta segunda-feira os Guardas Civis Municipais (GCMs) Santos e Pires, em patrulhamento de rotina pela rua Araújo Leite se depararam com uma jovem de origem asiática que pedia dinheiro às pessoas que passavam pela calçada. Uma vez abordada a moça passou a falar somente em inglês, pois, não saberia falar português. 

Nenhuma das pessoas abordadas foi identificada, contudo, a atitude da jovem filipina L.M.B, 23 anos, levantou suspeita dos GCMs, uma vez que há quatro meses uma outra mulher, esta de 28 anos também de origem filipina, foi detida pelo mesmos agentes que flagraram-na pedindo dinheiro na cidade após denúncia de populares de que ela estaria usando a instituição internacional legítima para arrecadar dinheiro para si.

L.M.B. foi conduzida para a Delegacia de Polícia. Ela trazia consigo cadernetas com anotações das doações obtidas e a quantia de R$ 62, sendo que a maioria das cédulas era de R$ 2, indicativo que muitas pessoas fizeram a doação à mocinha. O que a suspeita não contava é que houvesse uma Policial Civil que falasse inglês e coube à Escrivã Joyce a tarefa de interrogar a filipina, que disse estar a apenas duas semanas, que estaria morando na casa de uma compatriota chamada Rose, no bairro Moema em São Paulo juntamente com outras cinco meninas, as quais saem às ruas pedindo dinheiro para a "Children's Day Foundation", entidade filantrópica internacional com sede no estado da Flórida, Estados Unidos, uma instituição séria, a qual estaria sendo usada indevidamente para arrecadar recursos para pessoas não ligadas à fundação.

A jovem contou ainda que cada uma das "voluntárias" (como ela se identificou) recebe diariamente R$ 30 para realizar o trabalho e que não sabia que tal atividade era ilegal. O Delegado Dr. Oscar Garcia Machado Júnior entendeu que a o caso precisa ser investigado e determinou a elaboração de um termo circunstanciado de ocorrência de crime contra a economia popular, por entender que as doações não seriam destinadas à fundação. Os R$ 61 foram e as cadernetas foram apreendidos e L.M.B. foi liberada e responderá ao processo em liberdade. O caso segue sob investigação por aprte da Polícia Civil.