sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Aposentada perde R$ 12.500 no 'trote' do falso sequestro


Uma aposentada de 78 anos de idade que reside no centro da cidade teve prejuízo de R$ 12.500 com o 'trote' do falso sequestro. O fato registrado nesta quinta-feira na Delegacia de Polícia de Piedade se deu por volta do meio-dia da terça-feira (4).


A vítima relatou à Polícia Civil que por volta das 12h15min recebeu uma ligação em seu celular de um número não identificado, na qual um homem dizia ter sequestrado sua filha. Ao fundo a idosa ouvia o choro de uma mulher. A clássica encenação do falso sequestro deixou a aposentada em pânico e ela passou a obedecer ao que o marginal que falava a todo momento que mataria a 'refém' caso não tivesse suas determinações atendidas pela vítima. 



O estado de desespero da aposentada foi tamanho que a família acabou por efetuar cinco transferências bancárias no total de R$ 12.500 (duas de R$ 5 mil, duas de R$ 1 mil e uma R$ 500) para contas de agências do Itaú e Caixa Econômica Federal de Campos dos Goytacazes, município situado no norte do estado do Rio de Janeiro.


Somente após efetuados os depósitos a aposentada soube que sua filha estava bem e que tudo não tinha passado de um golpe. Mesmo após a constatação do estelionato o criminoso continuou ligando para a vítima tentando extorquir dinheiro dela. A Polícia Civil investiga o caso. 

O que fazer em casos assim? - Em todas as situações deste tipo de sequestro que se tem notícia, constatou-se posteriormente que se tratava de um 'trote'. O problema é que a vítima acaba  se deixando levar pelo desespero ao pensar que uma filha ou um filho estejam em poder de bandidos e acabam atendendo às ordens destes marginais. Aconselha-se em casos assim a que outras pessoas que estejam próximas percebam o que está acontecendo para que a polícia possa ser acionada. Ao invés de ir a uma agência ou posto bancário e efetuar o depósito exigido, deve-se procurar a Polícia Militar, Polícia Civil ou Guarda Civil Municipal, para que a vítima possa receber o devido socorro nestes casos. Óbvio que é fácil considerar tudo isto quando não se está vivendo o drama, por isso mesmo é preciso que outros possam ajudar a encaminhar melhor a questão. Siga as orientações abaixo: