sexta-feira, 22 de julho de 2016

ACIP alerta comerciantes sobre golpe aplicado com utilização de transferência bancária fraudulenta

Modelo de impresso de um DOC
utilizado por um banco
Em e-mail enviado a seus associados e à imprensa local, a ACIP (Associação Comercial e Industrial de Piedade) alerta para um golpe aplicado contra um comerciante local semanas atrás e nesta semana houve nova tentativa por parte de estelionato contra um outro comércio local. 

Segundo o comunicado da entidade empresarial recebido nesta sexta-feira (22), há algumas semanas, um estabelecimento comercial foi alvo de um estelionatário, daí a importância da orientação dos funcionários e gerentes de empresas locais sobre possíveis tentativas de golpes. Nesta sexta-feira (22) a ACIP foi informada de uma nova ação por parte do estelionatário., porém, neste segundo caso o delito foi descoberto a tempo de evitar prejuízo.

O golpe consiste no seguinte: o indivíduo (não identificado) vai à loja escolhe uma série de mercadorias, faz o orçamento, pega os dados bancários da empresa e diz que irá efetuar um depósito na conta do estabelecimento comercial. Posteriormente o "cliente" retorna com o comprovante de um DOC (Documento de Crédito), que se trata de uma transferência bancária, na qual o valor apenas será creditado na conta do recebedor no próximo dia útil se houver saldo suficiente na conta do pagador, ou seja, o golpista utilizou desse período para retirar os produtos sem que houvesse a conclusão da transferência para o pagamento.

"Alertamos para a importância na análise do crédito dos clientes, bem como dos títulos e comprovantes de pagamentos. Em caso de transferências bancárias, apenas dar a quitação e liberar produtos após constatar que o valor já está creditado na conta", relata a nota enviada à imprensa e aos associados da ACiP, "o compartilhamento de informações sobre ações que possam trazer prejuízo aos comerciantes é indispensável para a proteção do segmento que é constantemente alvo de ações que podem acarretar em prejuízos financeiros.“

Não informação se os delitos foram comunicados às autoridades policiais por meio de queixas crimes efetuadas pelas vítimas, mas, fica o alerta.