segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Jovem acusado de matar servente no Jurupará é preso após se apresentar à Polícia Civil

O suspeito de autoria do homicídio ocorrido há duas semanas compareceu na Delegacia de Polícia de Piedade acompanhado de sua advogada, na manhã desta segunda-feira (8). Réu confesso, o rapaz foi encaminhado para uma unidade prisional da região, uma vez haver mandado de prisão temporária contra ele.

Robert Luiz Silva Baptista, 22 anos, se apresentou na Delegacia de Polícia Civil de Piedade, por volta das 10h30min de hoje. O jovem é apontado como o autor da facada que tirou a vida do servente Lucas da Trindade, 25 anos, na madrugada do Natal, no bairro Jurupará.

Testemunhas do ocorrido depuseram à Polícia Civil e apontam Robert como autor do homicídio. Na ocasião um grupo de pessoas estava na varanda de um bar - que estava fechado - quando a vítima foi atingida sem chance de defesa por uma única facada no tórax, após o suspeito se desentender com alguns dos presentes. O autor estava foragido desde então e arma utilizada no crime não foi localizada até o momento.

Em seu despacho do mandado de prisão temporária de 30 dias o Juiz Emerson Tadeu Pires de Camargo, do plantão judiciário de Sorocaba,  faz referência aos fortes indícios da autoria do crime, à gravidade do caso e à repercussão que o assassinato causou no município. O pronunciamento da autoridade judiciária contra Robert, atende solicitação do Ministério Público, que por sua vez teve como base o relatório da equipe de investigação da Polícia Civil de Piedade,

Segundo o Delegado Dr. Paulo Sérgio Garcia, em seu depoimento após se apresentar à Polícia Civil, Robert assumiu a autoria do homicídio, contudo, contrariamente ao que foi relatado pelas testemunhas, o rapaz alegou que não tinha intenção de matar Lucas, disse ainda que teria sido agredido, que para se defender sacou seu canivete e desferiu um golpe contra Lucas. 

Robert foi encaminhado a uma unidade prisional da região onde permanece a disposição da justiça. A prisão temporária poderá ser revertida em prisão preventiva, que não há prazo para acabar e pode perdurar até o julgamento do caso.