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segunda-feira, 3 de junho de 2019

Votação pela internet - Biólogo piedadense João Campos-Silva concorre ao Prêmio Rolex 2019 com projeto desenvolvido na Amazônia

Foto: Divulgação
João Vítor Campos e Silva (foto) foi o vencedor do Prêmio Jovem Cientista 2018, com o projeto “O gigante das várzeas: o manejo do pirarucu como modelo de conservação da biodiversidade e transformação social da Amazônia”. 

A premiação ocorre desde 1981 e é uma iniciativa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), instituição federal de incentivo à ciência, tecnologia e inovação.

O biólogo de 36 anos, que há duas semanas recebeu o Título de Cidadão Emérito de Piedade, participa agora do Prêmio Rolex 2019, juntamente com outros nove pesquisadores pelo mundo afora que promovem o conhecimento humano, protegem o patrimônio cultural ou ajudam a preservar habitats e espécies naturais.

Parte do processo de escolha dos vencedores se dá por meio de votação que acontece  até o dia 12 de junho pela internet. Clique aqui para votar no Projeto “Proteja um peixe gigante para a Amazônia”, de João Campos-Silva.


A escolha final é feita por um seleto juri formado por 10 renomados especialista em uma ampla variedade de áreas. Os projetos vencedores receberão recursos financeiros da Rolex - empresa suíça fabricante de relógios - para o melhor desenvolvimento de seus projetos. 

Acesse para saber mais sobre o projeto e apoie este piedadense que está trabalhando para salvar várias espécies da fauna amazônica. A iniciativa também tem ajudado a melhorar a vida de muitas populações ribeirinhas.

O Projeto

O pesquisador desenvolveu um modelo que recupera populações de pirarucu, o maior peixe de escamas do mundo, em regiões protegidas da Amazônia. A preocupação com o impacto ambiental causado pela grande procura pelo peixe inspirou a tese de doutorado de João Vitor Campos e Silva.

O projeto desenvolve o manejo consciente do pirarucu e uso sustentável dos recursos naturais. "O modelo vem recuperando não só as populações de pirarucu, mas outras espécies que garantem a segurança alimentar das comunidades, que também estão sendo beneficiadas", conta o biólogo.

De acordo com Silva, "a prática vem gerando melhorias sociais e econômicas para a comunidade com investimentos em saúde, educação e desenvolvimento para os moradores".