Após 5 meses de recuperação mercado de trabalho local registra perdas

Em janeiro de 2020 Piedade (SP) tinha 7.288 trabalhadores registrados em carteira; em novembro este número cai para 7.194.

Os efeitos da pandemia tiveram impacto no mercado de trabalho no mundo todo, com maior ou menor intensidade, conforme a região.  

Em Piedade obviamente não foi diferente, no entanto, ao comparar os números do municípios com os do país, constata-se que a recuperação econômica local não tem o mesmo vigor. A análise tem por base dados do CAGED* (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). Veja abaixo a evolução dos empregos em 2020 no país.

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Neste ano, em todo Brasil foram criadas 348.405 vagas formais (com carteira assinada, com variação positiva de 0,94% entre janeiro e novembro.

Já em Piedade - conforme demonstra a tabela ao lado - o saldo negativo é de 94 postos de trabalho formais, entre janeiro e novembro de 2020. 

Os reflexos no nível de emprego no município em razão das restrições das atividades econômicas surgem em março, com saldo negativo de 26 vagas, disparam em abril (-160) e terminam em maio, com menos 56 empregos.

Em junho tem início uma tímida recuperação, que segue em evolução positiva oscilante nos quatro meses seguintes. No período foram recuperados 175 postos de trabalhos, porém, em novembro novo saldo negativo, desta feita de 12 vagas.

Os números talvez não reflitam com total fidelidade o desempenho da economia piedadense, pois, muitas pessoas que perderam emprego iniciaram pequenos empreendimentos ou passaram atuar como autônomos na informalidade.

A comparação dos dados, contudo, mostram a necessidade de políticas efetivas que propiciem a geração de empregos formais, pois, só assim haverá maior segurança aos trabalhadores e propiciará aumento da arrecadação no município, o que possibilitará o investimento por parte do poder público em melhorias à população.

* O CAGED é um banco de dados do Governo Federal.