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domingo, 17 de janeiro de 2021

Policiais Rodoviários detém mulher que jogou filho no rio

A mãe da criança alegou que estava correndo risco e queria registrar queixa de ameaça. (Matéria atualizada às 10h33min de 18/01/2021).

Os Soldados Beranger, Eduardo e Simões assumiram serviço na Base da Polícia Militar Rodoviária de Piedade (SP), no final da tarde deste domingo (17).

Logo depois um carro parou, uma mulher que estava acompanhada de outras duas pessoas, falou aos policiais, que estava sendo ameaçada no bairro Miguel Russo, onde reside.

O motivos das ameaças seria por causa do bebê encontrado morto no rio Sarapuí, (clique aqui) na última quinta-feira (14).

O caso que inicialmente tratava-se de ameaça, foi encaminhado ao policiamento de área da PM por meio do 190. Os policiais disponibilizaram o telefone da Base Operacional para que a mulher fizesse a ligação.

Enquanto ela contava pelo telefone o motivo pelo qual estava sendo ameaçada, os Rodoviários deram voz de prisão à mulher, pois, só então soube-se que ela era a mãe do bebê jogado no rio, portanto, a responsável pela morte da criança.

Segundo a polícia, a faxineira de 39 anos, cujo nome não foi informado, disse estar grávida há cinco ou seis meses e não sabe quem seria o pai.

Na quarta-feira (13), por volta das 13 horas, ela tomou uma medicação que tem efeito abortivo. Cerca de quatro horas depois ocorreu o aborto.

Ela então seguiu até o bairro vizinho Sarapuí dos Torres e jogou o bebê já sem vida da ponte. Até então a mulher diz que não teve ajuda de outra pessoa e que teria adquirido o abortivo na região central da cidade de São Paulo.

A mulher foi encaminhada à Delegacia de Polícia de Piedade (SP), onde alegou que apesar de ter dois filhos, a gravidez era indesejada.

Após tomar a medicação, ela abortou no banheiro de sua casa, colocou o feto em uma sacola e jogou no riacho. Ela foi indiciada por aborto provocado pela gestante ou com seu consentimento (art. 124) responder criminalmente pelo ato cometido.

Após prestar depoimento a mulher foi liberada. Se for condenada por pegar de um a três anos de prisão. A Polícia Civil instaurou inquérito para apurar os fatos.