O caso se deu no início da noite desta quarta-feira (9), no Bairro Douradinho. A Polícia Militar recebeu denúncia anônima de que um indivíduo portava uma arma de fogo num bar e dizia que iria matar um homem que costuma frequentar o estabelecimento.
A situação mostrava-se bastante grave, com isto, três equipes da corporação seguiram para o local (Cabos Ribeiro, Cattani, Roberto, Soldados Campanholi, Régis e Vaz) e efetuaram um cerco ao bar.
O suspeito estava embriagado e tentou fugir pelo fundo do imóvel, porém, foi logo detido. Ainda assim resistiu à abordagem policial, foi contido e então algemado.
Na revista pessoal os PMs localizaram uma garrucha calibre 22 com dois cartuchos íntegros no bolso da blusa, mais três munições e três pinos cocaína no bolso da calça do suspeito.
O ajudante geral de 54 anos disse que comprou a arma para se proteger de um desafeto, no caso, o homem que havia jurado de morte no bar, pouco antes. Ele falou ainda que possuía mais munições em sua casa.
Na residência dele foram encontradas uma espingarda Rossi calibre 32 e dois cartuchos deflagrados. Armas, munições apreendidas e conduzidas juntamente com o criminoso à Delegacia de Polícia de Piedade.
O Delegado José Antonio Proença Melo indiciou o ajudante com base na Lei do Desarmamento (Lei 10.826/03), posse (artigo 12) e porte (artigo 14) ilegal de arma de fogo de uso permitido, uma vez que as armas não eram registradas e, ainda, por porte de entorpecente (artigo 28 da Lei 11.343/06).
Foi estipulada fiança de R$ 2 mil, a qual não foi paga e o réu foi encaminhado à cadeia de trânsito de Votorantim e seria submetido a audiência de custódia nesta quinta-feira (10, ocasião em que a justiça determina se o preso terá direito de responder ao processo em liberdade.