Durante 2020, o Entreposto Terminal São Paulo recebeu 581 toneladas de cenoura com folha, tendo tido boa oferta durante o ano inteiro, uma vez que o produto tem ciclo de colheita de 80 a 120 dias.
Batizada como Daucus carota, nome científico, os primeiros registros de cultivo de cenoura estão nas redondezas de onde hoje é o Afeganistão, tendo com o tempo tal cultivo chegado às regiões hoje dos países árabes e o norte africano.
À Europa, seu primeiro registro é na Península Ibérica, no século X, e foi naquela região que houve o processo de seleção artificial que gerou a cor laranja, a mais usual de um cultivo que também tem variedades brancas. Originalmente as cores dessa raiz eram roxa, vermelha ou amarela.
Seu consumo mais comum é crua ou cozida, com as raízes raladas ou fatiadas. Presença comum em qualquer salada nacional, também faz parte de receitas de bolos, sopas, tortas e outras delícias. Industrializada, também é achada na forma de minicenouras ou fazendo parte de saladas prontas.
Entre os benefícios da cenoura, estão o betacaroteno, o pigmento presente na raiz e que tem propriedades antioxidantes, além de ser precursor da vitamina A, bem como é rica em fibras e minerais como cálcio, sódio e potássio.
Veio ao Brasil trazida pelos portugueses e os primeiros registros de plantação são do século XIX, no Rio Grande do Sul.
Originalmente de climas amenos e intolerante a altas temperaturas e chuvas entre outubro e abril, a partir de 1981 a hortaliça foi alvo de uma mudança em sua plantação com o lançamento da variedade Brasília, criada pela Embrapa e que estava adaptada ao clima tropical, além de ter resistência a doenças, o que permitiu sua produção e oferta ao longo do ano. A mesma Embrapa posterior mente lançou as variedades BRS Planalto e BRS Paranoá, esta última destinada à agricultura orgânica.
Fonte: - CEAGESP -