Dentre os motivos alegados por Maria de Fátima Ferreira de Souza, Presidente do Lar de Piedade, a desvinculação junto aos conselhos S.S.V.P. é necessária por que a entidade local não recebe qualquer ajuda de tais conselhos e, ainda, precisa efetuar um repasse financeiro periódico aos órgãos superiores que comandam a Sociedade que atua em todo território nacional.
Maria de Fátima relata que, "o lar contribui mensalmente com a ducentésima meia (2,5%), valor esse que é calculo com base nas receitas mensais da Instituição, esse dinheiro é enviado a anos para eles sem qualquer tipo de retorno para a Instituição, eles nunca mandaram nada para ajudar o Lar, seja alimento, medicamento, utensílios, etc.
Inclusive no surto de Covid que tivemos em 2020 não nos mandaram nenhum apoio, a Globo (emissora de TV) estava em cima da gente e ficamos sozinhos.
Foi bolado um novo estatuto social por eles onde todo o patrimônio do Lar (terreno, prédio, salão de eventos, etc) passaria a pertencer ao Concelho Central de Votorantim, assim eles poderiam intervir e fazer o que bem entendessem com o patrimônio. Quer dizer, o Lar teria sua Diretoria Administrativa apenas de “fachada”, eles que controlariam tudo."
Advogados que representam a entidade piedadense estão em ação para defender os legítimos interesses dos moradores do nosso asilo.