A batata-doce rosada é o produto destaque da semana na CEAGESP.
Segundo a autarquia federal, o volume total de entradas de batata-doce no Entreposto Terminal São Paulo (ETSP), em 2021, foi de 50.989 toneladas. A oferta permanece estável ao longo de todo o ano.
Os municípios brasileiros que mais enviaram batata-doce à Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (CEAGESP), na capital paulista, segundo dados de 2020, foram os seguintes:
1º) Andradas (MG): 429,86 toneladas
2º) Piedade (SP): 113,72 toneladas
3º) Tapiraí (SP): 35,29 toneladas
4º) Piedade dos Gerais (MG): 17,6 toneladas
5º) Sorocaba (SP): 8,16 toneladas
6º) Itabera (SP): 3,52 toneladas
O preço médio de atacado da batata-doce rosada no ETSP, cotado em 18 de março de 2022, foi de R$1,61 o quilo.
História - A variedade (Ipomoea batatas) tem sua origem na América Central, mais especificamente na Península de Iucatã, no México. Pertence à família das convolvuláceas (Convolvulaceae) e, segundo pesquisadores, é uma planta consumida há mais de 10 mil anos — assista aqui.
O cultivo na América Tropical data antes mesmo das civilizações maias e incas, mas ganhou popularidade a partir do Século XV.
No Brasil, a batata-doce possui considerável variedade genética e pode ser encontrada em diversas regiões. Tal variabilidade pode ser constatada nas cores — rosada, roxa, amarela e branca —, nos sabores e nas texturas encontradas no mercado. Embora seja uma raiz tropical nativa das Américas, é um alimento que possui importância mundial e diretamente ligado à segurança alimentar.
Uma das características do alimento é seu médio índice glicêmico, o que o torna importante em dietas com foco na redução de peso, já que promove mais saciedade. Além da polpa, a casca da batata-doce também pode ser consumida.
Outro destaque, exclusivo da batata-doce roxa, é a presença de antocianina: um antioxidante que auxilia na prevenção de cânceres como o de boca e o de bexiga.
Fonte: - CEAGESP -