Motorista embriagado é preso após caminhão tombar e matar homem que trabalhava na SP-79

A vítima estava no acostamento e trabalhava para a empresa de engenharia que atua na obra de recuperação da rodovia estadual.

Segundo apurado pelos Soldados Assis e Leandro da Polícia Militar Rodoviária, o acidente aconteceu por volta  das 16h40min, no quilômetro 110,5 da rodovia José Antunes Soares, altura do Bairro Piraporão, cerca de 500 metros acima do radar. 

O caminhão Mercedes Benz Accelo 2014 (placas de Jundiaí), pertencente a uma transportadora, seguia sentido Piedade/Votorantim e tombou num trecho de reta e caiu sobre Genivaldo Nunes dos Santos, 52 anos, que trabalhava no acostamento.

A vítima, que residia em São Paulo (SP), fazia parte da equipe de topografia que atua na obra recuperação da SP-79. Até o momento do acidente, o tráfego de veículos fluía normalmente na rodovia.

Genivaldo chegou a ser socorrido pela equipe de resgate do Corpo de Bombeiros, no entanto, não resistiu à gravidade dos ferimentos e morreu antes de dar entrada no Hospital Regional de Sorocaba. Um dos ajudantes que estava na cabine do Mercedes Benz sofreu ferimentos leves, o outro não ficou ferido.

Já o motorista do caminhão, 52 anos de idade, que não se feriu, estava alcoolizado. Foi o que apontou teste do bafômetro a que ele foi submetido pelos Policiais Rodoviários. O teste registrou 0,41 miligramas de álcool por litro de ar alveolar (mg/lt de ar nos pulmões). O mínimo determinante para a prisão de um motorista embriagado é de 0,33 mg/lt. 

O condutor do veículo alegou que precisou frear e desviar de um carro que parou repentinamente à sua frente, motivo pelo qual o caminhão teria tombado. O depoimento de testemunhas ajudará a Polícia Civil a esclarecer o ocorrido. O motorista foi preso e conduzido à Delegacia de Polícia de Piedade.

A Delegada Adriana Sousa Pinto determinou que o caminhoneiro fosse indiciado por homicídio culposo e lesão corporal na direção de veículo automotor (artigos 302 do código de trânsito brasileiro), agravados pelos parágrafos 3º e 2º, respectivamente (conduzir veículo automotor sob a influência de álcool), não foi arbitrada fiança, visto que, somadas as penas mínimas previstas por tais crimes, atinge-se o total de sete anos de reclusão.

Após a elaboração do flagrante, o motorista seria transferido pela Polícia Civil, para uma unidade prisional de Sorocaba, onde permanece a disposição da justiça.

Agentes da UBA (Unidade Básica de Atendimento) do DER efetuaram a sinalização da rodovia, orientaram o fluxo de tráfego até que o caminhão fosse removido do local e aplicaram serragem sobre o asfalto para retirada do óleo que vazou do motor caminhão.

Fonte: Polícia Civil