Segundo Aline Silva, mãe do menino, no mês de março de 2021, uma febre alta, tratada como pneumonia foi a enfermidade que deu início às tantas idas à Santa Casa de Misericórdia de Piedade.
"Gabriel era uma criança saudável até então e, a partir daí ele começou a perder a vontade de brincar, queria ficar só sentado no sofá, na cama e, com isto foi atrofiando os pés", relata Alinde, "logo (ele) não conseguiu nem andar e sentar sozinho, e, cada vez mais membros foram se atrofiando".
As dificuldades só aumentavam até que o garotinho não conseguia mais comer sozinho. As consultas médicas eram uma constante. As idas e vindas do bairro Sarapuí dos Limas à Santa Casa, ao ambulatório médico de Piedade eram frequentes, sem que um diagnóstico definisse o mal que afligia o pequeno Gabriel.
"Aí ele tentou comer sozinho, mas não conseguiu e eu gravei um vídeo dele tendo as crises de espasmos, corri pro hospital e chegando lá encontrei um dos médicos se sensibilizou com o caso e passou a nos ajudar"
O médico internou Gabriel e pediu transferência pelo sistema Cross para outra unidade hospitalar com mais recursos. A espera, com mãe e filho na Santa Casa, foi de cinco dias, até que saiu a transferência para o Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS), mais conhecido com Hospital Regional.
A mãe nos conta que, naquela ocasião, Gabriel foi submetido a vários exames, tomografia do crânio e da coluna, eletroencefalograma (cabeça) e nada constou. Foram mais 26 dias de espera para conseguir uma vaga de um ressonância da cabeça.
O exame apurado constatou uma alteração, porém, para que um diagnóstico preciso seria necessário realizar um exame ainda mais complexo, o qual não era custeado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
"Para descobrir realmente a doença dele teria q fazer um outro exame de genética que não teria pelo SUS. Com ajuda de amigos e familiares pagamos quase R$ 6 mil reais pelo exame e, infelizmente, o laudo médico diagnosticou leucodistrofia metacromatica gene de Arsa", descreve a mãe.
Trata-se de uma doença rara degenerativa incurável, que deixa a criança totalmente dependente de tudo, para de andar, falar e até para de comer.
"Gabriel no momento come muito pouquinho. Ele vive de um leite especial que custa cerca de R$ 107 reais. O único tratamento que tem pra ele são as terapias, n o caso, terapia ocupacional, por causa da pouca idade dele, é um bebê praticamente". O leite que mantém Gabriel é comprado com ajuda de familiares e amigos.
Devido aos constantes cuidados com o filho, Aline não pode trabalhar e só o pai responde pela parte financeira da família. Para oferecer algum conforto e atender às necessidades do garoto gravemente enfermo, os pais querem construir um novo cômodo, no caso um quarto, na pequena casa que os abriga. Gabriel tem uma irmã de 9 anos de idade.
"Moramos em casa pequena sem espaço suficiente para uma pessoa com os problemas de saúde do Gabriel. Tentamos ajuda das autoridades, mas, até agora não conseguimos ajuda", conta Aline.
Há menos de um mês foi realizada um evento para arrecadar recursos para o tratamento do garoto, mas, para a construção do quarto para Gabriel. Por isso, estamos lançando uma campanha para que esse projeto possa ser executado o quanto antes.
Quem quiser e puder ajudar, pedimos para que entre em contato com a Aline (15) 99858.1456 e converse com ela sobre o auxílio a ser prestado. Desde já agradecemos a todos em nome da família do pequeno Gabriel.