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| Foto: Jornal Voz de Ibiúna |
Um menino de apenas 2 anos e um mês de idade perdeu a vida em um afogamento na piscina do imóvel alugado, onde passava o fim de semana com seus pais.
Segundo o boletim de ocorrência registrado com base no relato dos pais do menino, um casal de 24 anos residente em Ibiúna, os quais disseram que acordaram por volta das 6h da manhã com a intenção de observar o nascer do sol. A criança foi deixada dormindo tranquilamente dentro da residência. Os pais, então, se dirigiram a uma área de churrasco, localizada ao lado da casa, e permaneceram ali por cerca de 10 minutos.
Após esse breve período, a mãe retornou ao imóvel para verificar como o filho estava e constatou que ele ainda dormia. Em seguida, o casal se moveu para um deck que fica ao lado da churrasqueira, onde permaneceram por mais 10 minutos.
A preocupação da mãe a levou a uma nova checagem, e mais uma vez, ela viu o filho dormindo. Ela voltou ao deck e ficou com o marido por cerca de outros 15 minutos, totalizando aproximadamente 35 minutos de permanência do casal fora do campo de visão direto da criança.
O choque veio no retorno à residência. Antes mesmo de adentrarem o imóvel, os pais notaram que havia alguém caído na piscina da chácara. Em um instante de pânico e desespero, eles correram e constataram a terrível realidade: era o filho, que estava na água.
Imediatamente, o pais iniciaram as manobras de primeiros socorros no local, numa corrida contra o tempo para tentar reanimar a criança. No entanto, seus esforços foram em vão. O menino, já desacordado, foi levado às pressas à Santa Casa de Piedade, no município vizinho. A mãe, em seu depoimento, não conseguiu precisar se a criança já estava em óbito no momento em que a socorreram.
Na unidade hospitalar, a equipe médica realizou uma série de procedimentos para tentar salvar a vida do pequeno, mas infelizmente, todos foram infrutíferos. O óbito da criança foi formalmente constatado e assinado pela médica plantonista, confirmando a tragédia que abalou a família. Os pais estavam em estado de choque com a perda do filho.
A Polícia Civil de São Paulo, responsável pela investigação, busca agora determinar as responsabilidades e as condições que permitiram o acesso da criança à piscina, resultando no afogamento. Um inquérito policiais foi instaurado para apurar todos os detalhes deste terrível incidente.
O corpo da criança foi encaminhado para o Instituto Médico Legal de Sorocaba. Até o momento não foram divulgadas informações a respeito do funeral.