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| Aposentados são as principais vítimas de golpes Imagem: internet |
Dois aposentados, um com 71 anos outro de 83 anos de idade, foram enganados por um marginal após sacarem seus benefícios em agências bancárias da cidade.
As vítimas compareceram à Delegacia de Polícia no início da tarde de ontem para relatar os golpes sofridos. O primeiro caso ocorreu por volta das 11h10min desta quinta-feira (27). A. G. L. de 71 anos, morador do Bairro dos Leites, foi até o Banco Itau, efetuou o saque no valor de R$ 620 e após deixar a agência foi abordado por um homem de estatura mediana, gordo, moreno, que trajava camisa branca e gravata preta, que se apresentou com o nome de Orlando, dizendo-se ser funcionário do banco. O vagabundo perguntou quanto o aposentado havia sacado e depois falou que o idoso teria direito a mais uma suposta quantia, mas, que para isso a vítima teria que tirar cópia do CPF e do RG e fazer uma carta ao banco, porém, teria que deixar o dinheiro com ele para que depois pudesse ser reavida na agência bancária onde o indivíduo "trabalharia". O marginal fazendo uso de muita lábia, orientou o homem a dirigir-se a uma casa ao final da Rua General Valdomiro de Lima onde poderia providenciar as cópias e a tal carta. Foi então que o aposentado seguiu sozinho enquanto o golpista voltaria para o seu local de trabalho. Quando subia a rua indicada o homem resolveu perguntar a um frentista de um posto de combustíveis onde ficaria a "Central do Itau", tendo sido informado que não havia tal prédio, a vítima retornou à agência bancária, onde perguntou pelo tal de Orlando que seria funcionário dali, foi só então que o aposentado soube que havia caído num golpe.
A segunda situação aconteceu cerca de uma hora depois. Desta feita um senhor de 83 anos, morador do Bairro do Turvo, em Tapiraí, sacou sua aposentadoria na agência do Bradesco e quando seguia pela Rua Comendador Parada, um homem com as mesmas descrições, passando-se por funcionário do banco, disse que a vítima teria uma quantia a mais para receber, que, seria necessário lhe entregar o dinheiro e acompanhá-lo até a agência. O marginal passou a andar muito rápido e o idoso não conseguia acompanhá-lo, até que o estelionatário sumiu da vista da vítima. D. J. A. já desconfiava ter sido enganado, porém, ainda foi à agência do Bradesco onde em contato com um funcionário confirmou ter sido vítima de um golpe. Em geral estes estelionatários doentios não residem na cidade onde atuam. eles vem praticam o ilícito, geralmente junto a pessoas humildes e desaparecem. A Polícia Civil investiga o caso. Imagens de câmeras de videomonitoramento deverão ser utilizadas para tentar identificar o vagabundo que enganou aos aposentados.