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"Pinos" com cocaína já lacrados para serem enviados à perícia Foto: Bomdia Piedade |
Conforme informações obtidas junto às autoridades policiais, por volta das 17h30min desta quarta-feira, os Policiais Militares Sargento Nilton e Soldado Almeida efetuavam operação de fiscalização de rotina pela Rua Capitão Moraes, altura do número 1.400 e deram ordem de parada para um táxi que seguia sentido centro. Ao efetuar a abordagem e revista nos passageiros do veículo, os policiais encontraram dois flaconetes contendo cocaína com o pintor Antonio Carlos Godinho, 44 anos, morador do Bairro dos Godinhos e com um eletricista de 19 anos, residente nos Moreiras um outro flaconete com a mesma substância entorpecente. Um terceiro indivíduo, um ajudante geral, que estava no táxi não possuía nada de ilícito.
Arguidos sobre as porções de droga com eles encontradas, ambos disseram ser usuários e que teriam adquirido a cocaína em outra cidade, de uma pessoa que ão sabiam identificar. A ocorrência que inicialmente apenas de porte de entorpecentes, acabou se tornando captura de procurado, uma vez que após pesquisa efetuada junto ao sistema da Prodesp, o Sargento Nilton e Soldado Almeida souberam que Antonio Carlos era procurado por furto, pois, apesar da pena a ele imputada ser em regime aberto (alternativa), o pintor foi condenado a revelia, uma vez que uma vez acusado não compareceu perante a justiça e seu paradeiro era ignorado. Coube à autoridade judiciária a expedição de mandado de prisão para que Antonio Carlos, uma vez localizado fosse detido e passasse a cumprir a pena alternativa de prestação de serviços à comunidade.
O taxista estava totalmente inocente na história, uma vez que apenas atendeu a uma solicitação para uma corrida para o centro da cidade, versão narrada em separado pelos três passageiros do veículo.
O eletricista, o pintor, o ajudante geral e o taxista foram conduzidos à Delegacia de Polícia. Os dois últimos figuraram como testemunhas da localização das porções de cocaína, enquanto o eletricista foi indiciado por porte de entorpecentes e os três foram liberados após a elaboração do Termo Circunstanciado de Ocorrência que versa sobre o delito.
Já Antonio Carlos Godinho ficou preso e seria transferido para a Cadeia de São Roque, uma vez que em razão do horário não poderia ser apresentado à autoridade judiciária. Provavelmente o pintor seja libertado em breve para cumprir sua pena alternativa.