sábado, 18 de janeiro de 2014

Produtores da agricultura familiar terão casas populares

Presidente da Fetaesp,Braz Albertini e a prefeita Maria Vicentina
em reunião com os produtores beneficiados
Foto: Assessoria de Comunicação / Prefeitura de Piedade
Uma parceria entre a Prefeitura e os governos Federal e Estadual vai beneficiar inicialmente 15 famílias de produtores rurais de diferentes bairros em Piedade. É o Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR), que acaba de ser formalizado e devem ser entregues em até 12 meses após assinatura de contrato com a Caixa Econômica Federal. Cada casa terá 56 m2, com dois quartos, sala, cozinha e banheiro. Outros grupos de agricultores poderão fazer parte do programa futuramente.


As casas serão construídas pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de São Paulo (FETAESP), que atuarão em conjunto com o poder público municipal. Para cada habitação, o Governo Federal desembolsará R$ 28,5 mil e o Governo Estadual R$ 10 mil. Como contrapartida, a prefeitura arcará com outros serviços como o de terraplanagem. Após a construção, cada beneficiado deverá pagar apenas o valor de R$ 1.140, dividido em quatro parcelas, e se tornará proprietário em definitivo do imóvel.

Pedro Nalli, responsável pelo setor de habitação social explana
sobre o programa aos presentes
Foto: Assessoria de Comunicação - Prefeitura de Piedade
O acordo com o PNHR foi formalizado durante reunião na quinta-feira no Anfiteatro Municipal “Orestes Romano”, que envolveu representantes da FETAESP, dos moradores e a prefeita Maria Vicentina Godinho Pereira da Silva (PSDB). “Casa é felicidade, é segurança, é um sonho possível. E vocês estão dando um exemplo de fé que pode servir a outras pessoas. Esta é uma grande vitória de vocês!”, disse ao público presente.

O projeto teve início no ano passado, quando o setor de habitação da Prefeitura procurou os responsáveis pelo PNHR, abriu esta possibilidade e começou a divulgar entre os produtores rurais. Um grupo de proprietários não conseguiu atingir as exigências do projeto, como ter uma propriedade regularizada para que se pudesse construir e renda familiar abaixo de R$ 15 mil ao ano. Já outras pessoas acabaram desistindo no meio do processo. “Muita gente começou e saiu do projeto, porque não acreditou. Agora estamos vendo o resultado. Pra mim, significa muita coisa, um sonho realizado”, disse a moradora do Sarapuí dos Antunes, Maria de Fátima.

Já Renato Sperandio, lavrador do bairro Caetezal, mora com a esposa e dois filhos em uma casa com apenas quarto e cozinha. “Quando a casa ficar pronta, terei mais espaço para a família”, comemora.

Ao todo, serão 15 casas construídas, nos seguintes bairros: Sarapuí dos Antunes (7), Oliveiras (4), Caetezal (2), Campininha (1) e Prestes (1). De acordo com o presidente da FETAESP, Braz Albertini: “Os moradores irão se surpreender com a nova moradia”.