O roubo se deu depois do fechamento da loja que fica junto ao estádio municipal Lino de Mattos. Um homem ficou levemente ferido ao ser agredido pelos meliantes.
De acordo com informações obtidas na Delegacia de Polícia local, o roubo aconteceu pouco depois das 20h30min, deste domingo (17). O gerente, um segurança e duas funcionárias estavam do lado de fora do estabelecimento situado na rua Tenente Procópio Tenório, centro, cujo expediente se encerra às 20 horas, aos domingos.
As portas já estavam trancadas, alarme acionado, quando seis indivíduos armados com revólveres vieram correndo da rua em direção ao supermercado. Os ladrões mandaram as vítimas deitarem-se no chão, que abrissem novamente a loja e lhes entregassem todo dinheiro que ali houvesse. Todos foram para dentro da loja.
Para aumentar o drama, o alarme disparou e ainda no escuro, houve certa dificuldade para desligá-lo. Os marginais queriam de todo jeito que o cofre fosse aberto, contudo, os funcionários não possuem a chave do compartimento.
Como não conseguiam abrir o cofre, eles agrediram os segurança com chutes no tórax, o gerente com um murro no abdômen, pegaram o troco que havia nos caixas, algumas bebidas, dinheiro e celulares das vítimas e fugiram a pé do local. A ação durou cerca de 10 minutos.
Os funcionários ficaram dentro do estabelecimento com a porta fechada por alguns minutos. Ao perceberem que não havia nenhuma movimentação suspeita do lado de fora eles saíram. Uma pessoa que passava de carro pelo local foi quem acionou a Polícia Militar (PM).
Equipes da PM efetuaram buscas por toda região, porém, nenhum suspeito foi localizado. As vítimas disseram que todos os ladrões estavam armados, um deles trazia um pé-de-cabra à mão, mas, apesar de não estarem encapuzados, não souberam descrevê-los, pois, tiveram que ficar com a cabeça abaixada o tempo todo.
O segurança do supermercado foi conduzido à Santa Casa de Misericórdia, onde foi submetido a exames de raio-x e ultrassom sem que fosse constatada qualquer lesão ou fratura e foi liberado após receber os devidos cuidados médicos.
O gerente não precisou de atendimento, bem como as duas funcionárias que não sofreram ferimentos físicos. O fato segue sob apuração por parte das autoridades policiais.