O primeiro registro policial aponta que no último dia 14 de junho, um homem recebeu mensagem em seu WhatsApp, na qual uma empresa dizia que seu filho tinha sido contemplado com uma vaga de emprego.
Interessado com a promessa de trabalho, o pai do adolescente se dirigiu à sede de uma associação de trabalhadores autônomos, situada na Praça Coronel Rosa, onde representantes da tal empresa fariam entrevista para o "emprego".
O indivíduo que atendeu a vítima disse que para garantir a vaga seria preciso que o garoto fizesse um curso, o qual custaria R$ 1.200, porém, o homem não tinha esta quantia no limite de seu cartão de crédito.
Como alternativa o pai do adolescente poderia pagar R$ 400 no cartão e liquidar o restante em um boleto emitido pelo suspeito. Assim foi feito, no entanto, passado um dia do ocorrido, a vítima não conseguiu mais falar com o indivíduo que daria o emprego após o pagamento do curso.
Na terça-feira (21), fiscais da Prefeitura de Piedade e agentes da Guarda Civil Municipal (GCM) apuraram denúncias da ação dos "vendedores de vagas de emprego", que estariam agindo indevidamente no mesmo local, na Praça Coronel João Rosa.
Os indivíduos foram notificados sobre a atividade irregular por parte da prefeitura e encaminhados à Delegacia de Polícia de Piedade pelos GCMs, onde foram ouvidos e liberados. O caso segue sob apuração por parte da Polícia Civil.
A atuação dos suspeitos da prática de estelionato não tem ligação com a associação sediada na praça central e utilizavam o espaço de maneira irregular, segundo os membros do grupo que trabalha no local.
Fonte: Polícia Civil