Piedade e as 47 cidades do Departamento Regional de Saúde (DRS-16) de Sorocaba regrediram para a fase 1 (vermelha) do Plano São Paulo, após quase 15 dias na 2 (laranja).
A regressão da região de Sorocaba já era comentada. O coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus, Paulo Menezes, havia sinalizado a possibilidade de retorno para a fase a vermelha.
O centro, inclusive, monitorava o cenário pandêmico na região. Durante a semana, Menezes destacou a possível adoção de maiores restrições na cidade, em razão, especialmente, da taxa de ocupação de leitos.
Além da cidade, as regiões de saúde de Barretos, então na fase amarela, Presidente Prudente, Bauru e Franca, que estavam na laranja, também voltaram para a vermelha.
Já Araraquara, São João da Boa Vista, Campinas, Grande São Paulo e a Baixada Santista passaram da classificação amarela para a laranja. Desta forma, com as mudanças, 78% da população paulista está em áreas enquadradas na fase laranja e 22% na laranja.
Atualmente, não há cidades na amarela e, pelo menos até o dia 8 de fevereiro, nenhuma regional avançará para esta ou para a fase 4 (verde), conforme determinou o governo estadual.
O movimento do rebaixamento é o agravamento da pandemia no Estado, sobretudo, com alta na transmissão do vírus em todas as regiões. O objetivo da medida é tentar reduzir o avanço da doença e evitar a sobrecarga da rede pública de saúde.
Serviços essenciais liberados
As atividades liberadas na classificação da fase vermelha são:
Saúde: hospitais, clínicas, farmácias, clínicas odontológicas, lavanderias e estabelecimentos de saúde animal;
Alimentação: supermercados, hipermercados, açougues e padarias, lojas de suplemento, feiras livres. É vedado o consumo no local;
Bares, lanchonetes e restaurantes: serviços de entrega (delivery) e que permitem a compra sem sair do carro (drive-thru). Válido também para lojas em postos de combustíveis;
Abastecimento: cadeia de abastecimento e logística, produção agropecuária e agroindústria, transportadoras, armazéns, postos de combustíveis e lojas de materiais de construção;
Logística: estabelecimentos e empresas de locação de veículos, oficinas de veículos, transporte público coletivo, táxis, aplicativos de transporte, serviços de entrega e estacionamentos;
Serviços gerais: lavanderias, serviços de limpeza, hotéis, manutenção e zeladoria, serviços bancários (incluindo lotéricas), serviços de call center, assistência técnica de produtos eletroeletrônicos e bancas de jornais;
Segurança: serviços de segurança pública e privada;
Comunicação social: meios de comunicação social, inclusive eletrônica, executada por empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens;
Construção civil, agronegócios e indústria: sem restrições.