Estrutura da fábrica de cigarros clandestina de cigarros impressiona pela qualidade dos equipamentos

Galpão usado para confeccionar cigarros ilegais foi descoberto pela Polícia Rodoviária após denúncia anônima.

A ação de equipes da Polícia Militar Rodoviária (PMR) da tarde de terça-feira (5), teve início com um adenúncia anônima, de que o mototista de um caminhão estaria como refém,  num sítio na altura do quilômetro 138,5 da SP-79, bairro Bateia de Cima.

A suposta vítima teria sido levada ao local citado juntamente com o caminhão que dirigia. A delação feita ao Centro de Controle da Polícia Rodoviária e à Base Operacional de Piedade da corporação, indicava com precisão a localização do possível cativeiro do caminhoneiro.

Diante da gravidade da situação, equipes da PMR se dirigiram ao local exato das coordenadas apontavam e lá se depararam com um portão trancado por cadeados e câmeras de segurança. 

Logo surgiram dois indivíduos de dentro da propriedade, os quais disseram que teriam que pedir autorização de outra pessoa para abrir o portão.

Enquanto se dava esta abordagem, uma outra equipe seguiu para a parte dos fundos do sítio e, os policiais entraram na propriedade por uma mata, até que se depararam com dois caminhões Volkswagen 24.250 brancos identificados com a placas idênticas, os chamados "dublês", que estavam junto a uma galpão.

A fábrica de cigarros funcionava dentro deste galpão. A estrutura da empresa clandestina mostra que ali funcionava um esquema muito bem organizado de produção e dsitribuição de cigarros ilegais.

Além do complexo maquinário instalado na fábrica, havia um sistema de videomonitoramento que controlava a movimentação de pessoas dentro e fora do galpão, inclusive no portão, um bloqueador de sinal de GPS (jammer ou "capetinha"), empilhadeira, fumo e outros artefatos para produção de cigarros, além de embalagens para acondicioná-los.

No local havia ainda uma Honda NXR 160 Bros vermelha com as identificações de chassi e motor suprimidas. A moto, o caminhão VW 24.250 2009 com placa adulterada (o outro caminhão do mesmo modelo é do ano de 2011 e está devidamente regular) e outros vários objetos foram apreendidos. Os dois homens que foram atender os policiais foram detidos e conduzidos à Delegacia de Polícia de Piedade, onde prestaram depoimento e foram liberados.

Nesta quarta-feira (6), equipes da Polícia Civil local estiveram no local para fazer um levantamento de tudo que está no galpão, o qual foi lacrado, pois, os equipamentos que lá estão são muito grandes e para apreendê-los será preciso utilizar ao menos um caminhão para transportar os equipamentos e artefatos.

O caso foi registrado como adulteração de sinal identificador (caminhão), crimes tributário, contra a saúde pública e segue sob investigação por parte da Polícia Civil.

Fonte: Polícia Civil