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quinta-feira, 7 de julho de 2022

Novo golpe do WhatsApp dá prejuízo de mais de R$ 5 mil a uma família

Uma mulher de 50 anos de idade é a mais recente vítima do golpe do WhatsApp clonado, em Piedade, ao menos que se tem registro junto às autoridades policiais.
A vítima acreditou que trocava mensagens com o filho, pois, a foto que aparecia no perfil do aplicativo do golpista era a mesma que constava no WhatsApp do rapaz.

Alegando a necessidade de pagar com urgência algumas contas, o indivíduo convenceu a mulher a efetuar transferências Pix nos valores de R$ 780, R$ 1.389 e R$ 2.989. Ela começou a desconfiar  que seria um golpe quando o criminoso pediu a quarta transferência, esta num valor ainda maior.

Passado algum tempo, a vítima conseguiu falar com o filho e ele disse que não tinha pedido dinheiro a ela. O caso foi registrado em boletim de ocorrência e segue sob apuração por parte da Polícia Civil.

A mecânica do golpe - Nas primeiras mensagens que o estelionatário enviou pelo perfil "pirateado", o suposto filho diz para a mãe adicionar seu novo número, porque seu celular teria molhado: "estou usando este por enquanto", disse o larápio.

A partir daí, sem dar muitas explicações, o marginal começa a pedir favores para a mulher, no caso, pagar umas contas. Diante da familiaridade do diálogo, a vítima acabou convencida de que seria mesmo seu filho que estaria conversando com ela, afinal, o nome dele e a foto com sua esposa apareciam no status do aplicativo.

Ao receber mensagens de possíveis parentes ou amigos, pergunte à pessoa que você está conversando coisas que só quem é muito próximo poderia responder: datas de aniversários, o time que torce, nome de animais de estimação, de outros parentes, vizinhos, ou até mesmo, passar informações erradas para ver se a pessoa que está pedindo dinheiro vai contestar algo que pareça estranho.

Por exemplo, caso seja uma família de católicos, você pode perguntar: "Porque você não foi à igreja ontem filho? O pastor perguntou de você." Se o inerlocutor der uma desculpa qualquer por não ter ido à suposta celebração, certamente não é quem diz ser. Estes e outros questionamentos de detalhes pessoais, restritos à família podem ajudar a rechaçar possíveis golpes.

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